Os alunos do curso técnico em radiologia elaboraram um simulador de tomografia e ressonância magnética como componente curricular de formação. O aparelho, que suporta até 160 kg, demorou 20 meses para ser projetado e construído pelo estudantes.
O projeto integrador fez parte da turma do curso técnico em radiologia do setor de saúde do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Porto Alegre (Senac-POA).
Sobre o simulador
- Alunos de radiologia do Senac-POA criaram um simulador em 20 meses.
- O projeto fez parte do curso técnico e desafiou os estudantes a desenvolverem soluções práticas.
- O simulador é uma forma de contribuir para o aprendizado técnico dos estudantes.
A coordenadora do curso e tecnóloga em Radiologia Janaína Moraes explica que o simulador é uma forma de contribuir para o aprendizado técnico dos estudantes. “Os alunos são estimulados a se desenvolverem profissionalmente ao precisar decidir, opinar, criar soluções e debater com o grupo a resolução de problemas a partir de um tema gerador”, detalha.
Janaína conta que o projeto inicial foi um protótipo em miniatura, mas que após a sua finalização, os alunos foram desafiados a reproduzir esse modelo em tamanho real, para o aprendizado e treinamento das técnicas de tomografia computadorizada e ressonância magnética.
“O simulador tem dimensões semelhantes ao de um equipamento real de tomografia, mas com uma diferença principal importante: tem um comprimento de 1,8m para simular ressonância. Os alunos passam pela experiência do paciente, de modo a pensar em estratégias humanizadas para manejar as crises de ansiedade, claustrofobia… Ele se tornou um recurso muito valioso na formação dos futuros técnicos em Radiologia, por permitir o aprendizado das técnicas de tomografia e ressonância na prática”, conta a coordenadora.
Motivo de orgulho
O aluno Leandro Santana conta que o simulador, que está sendo patenteado, é motivo de orgulho para todos os envolvidos no projeto, e que o resultado final fez valer todas as dificuldades iniciais. “Olhar esse simulador e ter aula com ele, sabendo que nós (em parceria com nossos professores) o fizemos, é uma sensação indescritível”, resume.
Lucas Andrade, que também participou da construção, explica que o projeto agregou não só para a formação técnica, mas também para a formação pessoal de todos os envolvidos.
“Agregou muito, não somente na formação técnica específica, mas sobretudo na formação ética, humana, empreendedora. Sem dúvida que a formação profissional, da forma como ela está se desenvolvendo, está nos tornando profissionais muito bons. E, principalmente, pessoas melhores. É uma transformação.”
Vídeo detalha o simulador:
