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segunda-feira, 13 janeiro, 2025
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    HomeBrasilCastro, Flávio, Portinho: briga sobre Senado antecipa 2026 no PL

    Castro, Flávio, Portinho: briga sobre Senado antecipa 2026 no PL

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    Apesar de faltar um ano e meio para as eleições de 2026, as conversas internas dos partidos já se intensificam em torno dos nomes que vão concorrer no pleito. Cada estado brasileiro vai eleger dois senadores em 2026, e a disputa no Rio de Janeiro começa a fazer o PL ter um racha interno sobre quem irá disputar as vagas.

    Atualmente, há três nomes que querem concorrer: Flávio Bolsonaro e Carlos Portinho, ambos já senadores e tentariam a reeleição, e o governador do Rio, Cláudio Castro. Alguém vai ter que ceder ou trocar de partido para entrar no pleito.

    Castro, que é filiado ao PL, tem deixado cada vez mais claro a aliados o desejo de disputar o Senado no ano que vem. Isso faz pressão sob Portinho, uma vez que Flávio já tem sua vaga garantida para tentar a reeleição por ter a vitória vista como certa e ser da família Bolsonaro.

    O senador sob pressão defende que tem a prerrogativa de ser candidato ao Senado porque está no cargo atualmente, é líder do PL no Senado e foi líder do governo Bolsonaro na Casa.

    “Eu tenho a prerrogativa por estar sentado na cadeira do Senado, por ter chegado primeiro no PL, por ser, há quatro anos, o líder do partido no Senado Federal, por ter sido o líder do governo Bolsonaro no Senado Federal”, afirmou.

    O parlamentar assumiu o posto de senador em outubro 2020, depois da morte do então senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) em decorrência da Covid-19. Na época, Portinho era o primeiro suplente de Arolde. Caso dispute a eleição em 2026, o congressista vai concorrer como titular para o Senado pela primeira vez.

    Portinho: precipitação da discussão pode gerar “derrota retumbante”

    Ao Metrópoles, o senador Carlos Portinho disse que “há uma inversão” na discussão e que Castro está “precipitando” o debate. Na avaliação do parlamentar, primeiro o PL precisa discutir quem será o candidato a governador.

    “Primeiro se deve decidir os nomes para a eleição majoritária, para presidente. O presidente Bolsonaro, a gente acredita que até lá vai ser revertido. Mas a eleição é, para esse ponto também, é do governador e essa discussão do governador, na minha opinião, precede o Senado”, declarou.

    Na avaliação de Portinho, caso a discussão siga como está, com uma divisão interna sobre os candidatos, o resultado do PL pode ser o de uma “derrota retumbante”, como foi na disputa pela prefeitura do Rio.

    “A gente devia estar discutindo quem é o governador, se não a gente vai ter uma derrota retumbante que nem houve para a prefeitura do Rio, justamente porque perderam mais de um ano para decidir quem seria o candidato a prefeito”, afirmou.

    Portinho completou: “Não podemos cometer no PL o mesmo erro das eleições municipais. Essa é a minha advertência que tenho falado aos meus colegas de partido”.

    No ano passado, atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), foi reeleito em primeiro turno com 60,47% dos votos válidos. Em segundo lugar, ficou o deputado Alexandre Ramagem (PL). Ele obteve 30,81%.

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