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domingo, 12 janeiro, 2025
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    HomeBrasilJovem baleada por PRFs apresenta nova melhora e sai de sedação

    Jovem baleada por PRFs apresenta nova melhora e sai de sedação

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    Juliana Leite Rangel, de 26 anos, que foi atingida na cabeça por um tiro de fuzil durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro, enquanto a família ia para uma ceia de Natal, teve uma nova melhora e saiu da sedação. Com boa resposta ao tratamento, a jovem se recupera gradativamente e está “sem sinais de sequelas permanentes irreversíveis”, afirma o boletim médico.

    Divulgado nesta sexta-feira (10/1), o documento ainda afirma que Juliana não necessita mais de medicação venosa para controle de pressão arterial e começa a despertar. Além disso, a jovem está recuperando as funções motoras e cognitivas, sem sinais de sequelas permanentes irreversíveis.

    A paciente continua em terapia intensiva, acompanhada pelo serviço de neurocirurgia e psicologia em conjunto com equipe multidisciplinar.

    Juliana Rangel não tem previsão de alta do Centro de Terapia Intensiva (CTI).

    5 imagens

    Jovem baleada pela PRF tem piora. PF faz reconstituição da abordagem

    Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada em uma abordagem da PRF
    Vídeo feito após a ação mostra reação de familiares da vítima
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    Juliana (esq.) com a mãe Dayse (dir.)

    Arquivo pessoal

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    Jovem baleada pela PRF tem piora. PF faz reconstituição da abordagem

    Reprodução / Redes Sociais

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    Reprodução

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    Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada em uma abordagem da PRF

    Reprodução/TV Globo

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    Vídeo feito após a ação mostra reação de familiares da vítima

    Reprodução/Redes sociais

    Ao Metrópoles, Dayse Rangel, mãe de Juliana, afirmou estar muito feliz com a recuperação da filha. “Muita benção e muita oração. Cada coisa que ela faz, mesmo que seja pequena, a gente comemora”, conta. A jovem se recupera bem e interage com o olhar e com a cabeça, já conseguindo mover de leve as mãos, de acordo com Dayse.

    Ainda de acordo com a mulher, Juliana não se lembra de nada que aconteceu na noite em que foi baleada por agentes da PRF. “A gente pergunta se ela lembra de alguma coisa e ela sinaliza que não [com a cabeça].”

    Relembre o caso

    Na noite de véspera de Natal, 24 de dezembro, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, junto com o pai, a mãe, o irmão e a cunhada, seguia até a casa de uma das irmãs para a ceia. Entretanto, ao passar pela rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, todos foram surpreendidos por policias rodoviários federais, que efetuaram disparos de arma de fogo contra o carro da família.

    Juliana foi atingida por um tiro de fuzil na nuca e o pai, da Silva Rangel, na mão. De acordo com a mãe de Juliana, Dayse Rangel, de 49 anos, os PRFs Camila de Cassia Silva Bueno, Leandro Ramos da Silva e Fábio Pereira Pontes, envolvidos na abordagem, acusaram a família de estar atirando contra a viatura. Porém, ao perceber a aflição de Dayse, os policiais teriam se desesperado.

    “Eles pegaram a minha filha e botaram a mão na cabeça, se jogaram no chão e começaram a bater no chão, ficaram andando de um lado para o outro, vendo a merda que fizeram com ela. Eles nem para socorrer a minha filha. Eles não socorreram”, relembra Dayse.

    Juliana foi socorrida por policias militares que passavam no local e levada ao Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, onde segue internada em estado gravíssimo.

    Ao Metrópoles, a mãe de Juliana ainda relatou que os policiais atiraram contra a família para matar e que era para todos que estavam no carro terem morrido. “Era para a gente estar todo mundo morto. Eles já deram tiros para matar todo mundo, cara. Te juro, eles alvejaram o carro, a gente abaixou, mas ela não abaixou. O tiro pegou na nuca dela”, relatou.

    Segundo a mãe, os policiais, em nenhum momento, pediram para o carro da família parar.

    Os policiais foram afastados das atividades operacionais por um período de 30 dias e serão investigados pelo Ministério Público Federal (MPF).

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