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segunda-feira, 13 janeiro, 2025
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    HomeBrasilLula, Bolsonaro, Caiado, Gusttavo Lima… as “opções” de 2026 até aqui

    Lula, Bolsonaro, Caiado, Gusttavo Lima… as “opções” de 2026 até aqui

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    Falta mais de um ano e meio para a corrida eleitoral de 2026, mas as movimentações dos possíveis candidatos já permitem que o eleitor brasileiro comece a imaginar o cardápio que será oferecido pelos partidos para a próxima disputa presidencial. Sem garantias, os protagonistas do 2º turno de 2022 já se colocam como opções, mas estão sendo desafiados por nomes fortes na política – e de outras áreas.

    O anúncio do cantor Gusttavo Lima de que pretende concorrer a presidente do Brasil, feito ao Metrópoles, na coluna Grande Angular, foi a mais recente movimentação em uma maratona eleitoral que se desenrola nos bastidores e em público.

    A maioria dos políticos prefere não lançar seus nomes com muita antecedência para evitar “virar vidraça” muito cedo, mas há outras estratégias. Atualmente inelegível por decisão da Justiça eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem reafirmado sua intenção de concorrer mesmo assim, até para tentar frear as ambições de políticos de direita que tentam conquistar seu eleitorado cativo.

    É o caso do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que é o político tradicional de maior envergadura a já ter garantido publicamente sua intenção de concorrer ao Palácio do Planalto em 2026. Outros nomes, porém, deixam seus nomes serem ventilados pela imprensa e por aliados, mas desconversam em público, até para evitar qualquer tipo de rompimento público com Bolsonaro. É o caso dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

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    Janja e Lula no Natal

    Eduardo Bolsonaro disse que caminho natural de Tarcísio é reeleição em SP
    O ex-presidente Jair Bolsonaro
    Ronaldo Caiado (União Brasil)
    Danilo Gentili
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    Gusttavo Lima disse que deseja ser presidente do Brasil

    Instagram/Reprodução

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    Janja e Lula no Natal

    Ricardo Stuckert/PR

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    Eduardo Bolsonaro disse que caminho natural de Tarcísio é reeleição em SP

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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    O ex-presidente Jair Bolsonaro

    Igo Estrela/Metrópoles
    @igoestrela

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    Ronaldo Caiado (União Brasil)

    Vinícius Schmidt/Metrópoles
    @vinicius.foto

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    Danilo Gentili

    Reprodução/Instagram

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    Michelle Bolsonaro pode disputar o Senado pelo DF

    Divulgação

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    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

    Vinícius Schmidt/Metrópoles

    Esquerda evita apresentar opções a Lula

    Apesar de ter dito na campanha de 2022 que não pretendia tentar a reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mudou de discurso ao longo dos primeiros dois anos de mandato e tem se colocado à disposição para ter seu nome na urna em 2026.

    “Quando chegar o momento, tem muita gente boa para ser candidato. Eu não preciso ser candidato”, disse Lula em junho do ano passado, em uma entrevista. “Agora, se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, pode estar certo que os meus 80 anos virarão 40 e eu poderei ser candidato”, completou o petista.

    Lula terá 81 anos na próxima eleição e tem enfrentado problemas de saúde, fatores que podem dificultar que ele possa concorrer. Apesar disso, seu entorno tem evitado ao máximo trabalhar publicamente qualquer opção. “Lula é o nosso plano A, B, C, D, F, G e H… É o nosso candidato em 2026”, já disse o secretário de comunicação do PT, o deputado federal Jilmar Tatto, ao Metrópoles.

    “Eu não me entendo como candidato em 2026”, esquivou-se o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando foi questionado pela imprensa no final de 2024. Nos bastidores o nome de Haddad é tratado como presidenciável, caso Lula não possa ou não queira concorrer. Outras opções da esquerda – também não admitidas em público – seriam o atual vice, Geraldo Alckmin (PSB), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann.

    Mais nomes fora e dentro da política

    Nome de fora da política – ou “outsider” – que teve desempenho impressionante nas eleições para a prefeitura de São Paulo em 2024, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) é nome muito falado para a disputa presidencial do ano que vem. O presidente de sua atual legenda, Leonardo Avalanche, iniciou 2025 disparando um vídeo narrado por Marçal em que ele diz que a disputa paulistana, na qual quase chegou ao segundo turno, foi “só um ensaio”.

    O potencial eleitoral do ex-coach, porém, tem provocado o interesse de legendas maiores, como o União Brasil, em seu passe e o papel de Marçal na próxima campanha ainda é um mistério.

    Outro outsider que já pleiteia politicamente o Palácio do Planalto é o comunicador e humorista Danilo Gentili, que já disse algumas vezes ter interesse e foi “lançado” extraoficialmente ao pleito pelo deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), que tenta transformar seu movimento político, o MBL, em um partido.

    Após nutrir ambições presidenciais em 2022, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), caminha com mais parcimônia no atual ciclo eleitoral, pois acabou fragilizado pela tragédia das enchentes em seu estado e não está conseguindo espaço para atuar para além dos problemas locais. Isso sem contar o próprio desgaste dos tucanos, que têm perdido gradativamente a força que já tiveram no passado.

    Michelle e os filhos de Bolsonaro

    Como consequência da ilegibilidade de Bolsonaro, o ex-presidente e seus aliados têm trabalhado nos bastidores opções para o caso de ele não conseguir reverter a condição e se candidatar. Entre as opções, para além de aliados como Ratinho Júnior ou Tarcísio de Freitas, são cogitados membros da família, como sua esposa, Michelle, ou algum de seus filhos com mandato no Congresso, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, ambos do PL.

    Oficialmente, porém, o discurso é parecido com o do entorno de Lula: não há plano B.

    Apesar de todas essas manifestações, os eleitores brasileiros só começarão a ter certeza de suas opções nas urnas por volta de julho de 2026, quando serão realizadas as conferências partidárias.

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