Com o fim de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dois estados não visitados neste terceiro mandato. No último ano, o titular do Planalto intensificou a agenda nacional, motivado pelas eleições municipais, e passou por seis estados novos.
Os locais visitados pela primeira vez em 2024 foram: Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e Santa Catarina. Dessa forma, estão pendentes ainda viagens para Acre e Tocantins.
Ambas regiões possuem governos de oposição. Os acrianos são liderados por Gladson Cameli (PP), enquanto Tocantins tem Wanderlei Barbosa (Republicanos) no comando. Esse não é um motivo para Lula evitar um estado. Neste ano, o petista passou por Minas Gerais, onde trocou algumas farpas com o governador Romeu Zema (Novo), e Goiás, apesar de divergências com Ronaldo Caiado (União Brasil).
Santa Catarina, com eleitorado majoritariamente bolsonarista, também recebeu o chefe do Executivo.
Além disso, ao longo dos últimos 12 meses, foram frequentes os encontros com demais governadores de oposição, como Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul.
Em 2025, Lula precisará conciliar as viagens pelo Brasil com os compromissos internacionais, já que o país será o palco da reunião do Brics e da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).
O primeiro evento ainda não tem local definido, mas o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), faz uma campanha para receber a reunião, após o sucesso do G20, em novembro, na capital fluminense.
Já a COP30 acontecerá em Belém (PA), por um pleito do próprio Lula para que o mundo possa conhecer a Floresta Amazônica.
