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segunda-feira, 13 janeiro, 2025
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    HomeSaúdeMenina é diagnosticada com tumor após chacoalhão de montanha-russa

    Menina é diagnosticada com tumor após chacoalhão de montanha-russa

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    Uma garota inglesa de 11 anos descobriu ter um tumor no cérebro após dar uma volta em uma montanha-russa. Connie Campbell foi diagnosticada em agosto de 2022 com um meduloblastoma grau 4 após sentir sintomas depois de um chacoalhão no brinquedo.

    Logo após dar a primeira volta na atração, Connie começou a se sentir tonta e indisposta. Dois dias depois, ela teve dores de cabeça severas e episódios de vômito.

    “Suspeito que o brinquedo moveu seu tumor e por isso os sintomas começaram. Se for o caso, estou feliz porque me disseram que o encontramos instantes antes que se espalhasse para a coluna”, afirmou a mãe de Connie, Tina Smith, em um depoimento para a ONG Brain Tumor Research.

    Inicialmente, os médicos disseram que os sintomas de Connie eram de uma enxaqueca, mas a mãe desconfiou do diagnóstico. Após uma tomografia computadorizada, os médicos descobriram o tumor cerebral do tamanho de um limão.

    O tumor cerebral de Connie

    De acordo com o Manual MSD, os meduloblastomas são tumores que se formam na parte do cérebro próxima à conexão com a medula espinhal. Ele é típico em crianças e costuma ser tratado com a retirada seguida de poliquimioterapia na tentativa de evitar a radioterapia e eventuais danos ao órgão.

    No caso de Connie, o tumor foi encontrado pouco antes de se espalhar pela coluna, o que diminuiria as chances de tratamento eficaz com a retirada completa do tumor. A cirurgia foi feita três dias depois do diagnóstico.

    Os testes pós-operatórios mostraram que ela tinha grandes células anaplásicas, que tornam o tumor mais agressivo, se expandindo mais rapidamente. Pelas características do meduloblastoma, a menina se tornou elegível para participar de um estudo clínico que acompanha todo o tratamento.

    O estudo SIOP-HRMB segue sendo realizado para comprovar a eficácia de um protocolo que combina quimioterapias e radioterapias localizadas para evitar o reaparecimento da doença ao mesmo tempo que são minimizados os efeitos colaterais do tratamento convencional.

    A garota passou por mais de 30 sessões de radioterapia e ficou um ano longe da escola, em 2023. Atualmente, porém, Connie está recuperada e em remissão. “Durante o tratamento ela perdeu todo o cabelo e teve muita fadiga, mas se manteve firme e não reclamou. Ela segue adorando dançar”, conclui Tina.

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