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sexta-feira, 14 março, 2025
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    HomeSaúdeSangue doce: por que algumas pessoas são mais atacadas por mosquitos

    Sangue doce: por que algumas pessoas são mais atacadas por mosquitos

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    Picadas de pernilongo não são democráticas: algumas pessoas percebem a presença dos mosquitos e acabam se coçando antes dos outros. Existem algumas explicações para esta preferência, e a ciência tem avançado em desvendá-la.

    Os mosquitos são atraídos pelo cheiro. Todos temos odores de suor que são diferentes e impactados pelas secreções da pele, os produtos finais das sínteses microbianas ou mesmo pela forma como os perfumes e maquiagens se aliam ao aroma natural.

    Ainda não se sabe exatamente quais são todos os cheiros que chamam os mosquitos, mas os ácidos lático e úrico, além da amônia, são especialmente mais atrativos. Se você tem sido escolhido pelos insetos, provavelmente seu corpo secreta mais destas substâncias.

    Existe sangue doce?

    Alguns trabalhos já sugeriram, de maneira inicial, que pessoas de sangue tipo O tendem a ser mais picadas por mosquitos. Pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul indicaram em uma cartilha que essa preferência pode estar ligada ao fato que o sangue O é dominante no sul da Ásia, local de origem dos insetos.

    Pesquisas científicas mais recentes, no entanto, mostraram que conforme o mosquito se espalhou pelo mundo, a predileção diminuiu ou mesmo desapareceu.


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    Mosquitos sentem cheiro?

    O que os repelentes fazem é mascarar os odores naturais do organismo, especialmente o suor, para confundir os mosquitos. O cérebro dos insetos, porém, não capta apenas aromas, mas também identifica sabores — escapando dos cheiros mais repugnantes para eles, como o cítrico dos repelentes.

    Os pernilongos têm um complexo sistema de sensores que inclui três pares de “narizes”, duas antenas, dois palpos (órgão bucal com função sensorial) e dois labelos (regiões de neurônios na ponta da tromba sugadora, chamada de probóscide).

    ​O neurocientista Christopher Potter, do Hospital Johns Hopkins, nos Estados Unidos, é um dos mais importantes pesquisadores do olfato destes insetos. “Esta pode ser uma forma de combater os mosquitos, impedindo o espalhamento de várias doenças, da dengue à malária”, diz ele.

    Apenas fêmeas sugam sangue, pois precisam dele para produzir seus ovos. É pelo olfato que a “mosquita” consegue identificar a espécie do animal próximo e se ela é capaz de picá-lo: a ausência de pelos em humanos nos torna particularmente sensíveis aos ataques.

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