A incontinência urinária feminina (IUF) é uma condição comum entre as mulheres, afetando mais de 70% delas no mundo em algum momento da vida, segundo estudo recente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). A doença consiste na perda involuntária de urina e acaba afetando também a vida social e até a autoestima.
De acordo ccom o urologista Fábio Tanno, da Prime Care Medical Complex, o problema é bem mais comum na fase da menopausa. Outras questões que tornam uma mulher mais propensa a desenvolver a IUF são: queda do tônus muscular da região pélvica, obesidade, gestação prévia e problemas neurológicos.
Existem quatro tipos diferentes de incontinência urinária feminina:
Incontinência urinária de esforço: a perda involuntária acontece quando a mulher faz alguma atividade com esforço físico (pulo, corrida ou musculação). “Pode acontecer até quando ela tosse ou espirra”, diz Tanno. A principal causa é a queda no tônus muscular da região pélvica e da uretra;
Incontinência urinária de urgência: ocorre quando a mulher tem vontade de urinar e não consegue segurar, causada por contração involuntária da bexiga;
Incontinência urinária mista: é a junção dos tipos anteriores, na qual a mulher perde urina das duas maneiras;
Incontinência urinária por transbordamento: quando há diminuição da sensibilidade da bexiga (a mulher não sente que está cheia) e ela simplesmente “transborda”.
A doença é considerada mais comum nas mulheres por conta de duas falhas naturais no assoalho pélvico, o hiato vaginal e o hiato retal.
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