Uma comitiva formada pelos ministros dos Direitos Humanos, Meio Ambiente, Povos Indígenas e pela presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) desembarcou em Roraima para visitar a Terra Indígena Yanomami um ano após o anúncio da crise humanitária.
Os ministros Silvio Almeida, Marina Silva, Sonia Guajajara e a presidente da Funai, Joenia Wapichana, vão avaliar a situação da comunidade Yanomami e analisar a melhor forma para implementar as ações divulgadas pelo Palácio do Planalto nessa terça-feira (9/1).
Crise humanitária
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião com os ministros nessa terça para discutir a situação atual da T.I. Yanomami. O petista destacou a importância de combater o garimpo ilegal dentro do território protegido e manter as ações emergenciais.
O terceiro mandato de Lula começou com o anúncio de uma das maiores crises humanitárias da população Yanomami. Imagens mostraram os impactos da ação do garimpo ilegal dentro do território que agravou a saúde da comunidade.
Thuë Pihi Kuuwi – Uma Mulher Pensando de Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Aida Harika Yanomami
Thuë Pihi Kuuwi – Uma Mulher Pensando, de Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Aida Harika Yanomami
Foto: Divulgação
Indígenas Yanomami
Crianças indígenas Yanomami ficaram sem medicamentos para combater verme
Fernando Frazão/Agência Brasil
ministério da saúde SUS yanomami
Igor Evangelista/MS
Criança yanomami sendo atendida por uma médica do SUS
Criança yanomami sendo atendida por uma médica do SUS, em janeiro
Igor Evangelista/MS
jovem yanomami
Fernando Frazão/Agência Brasil
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Segundo o Ministério da Saúde, as comunidades sofriam com desnutrição grave, malária e dificuldade para acessar itens básicos.
Com um ano da crise humanitária, a ideia do governo federal é implementar as ações dentro do território. A medida deve custar cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.