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sábado, 15 março, 2025
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    HomeSaúdeEstudo aponta que remédio barato pode dobrar chances de parar de fumar

    Estudo aponta que remédio barato pode dobrar chances de parar de fumar

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    Uma nova pesquisa publicada por cientistas argentinos em 31 de dezembro de 2023 traz uma boa notícia para pessoas que estão tentando parar de fumar. O medicamento citisiniclina (cistina), uma opção de baixo custo de produção, pode mais que dobrar as chances de abandonar o cigarro.

    A substância é feita à base de plantas, e se liga aos receptores de nicotina no cérebro. Assim, o paciente tem menos vontade de fumar, além de os sintomas da abstinência serem menos graves. O medicamento funciona de forma semelhante a outro remédio já aprovado para combater o tabagismo.

    A citisiniclina foi sintetizada em 1964, mas apenas nos últimos anos começou a ser estudada como tratamento para o vício em cigarros. Em julho de 2023, uma pesquisa americana mostrou que 25,3% dos voluntários pararam de fumar ao tomar o medicamento.

    O levantamento argentino, feito por cientistas do Hospital Nacional de Posadas, aumenta a quantidade de evidências sobre a eficácia da citisiniclina contra o tabagismo.

    O tabagismo é um dos maiores fatores de risco para uma série de doenças crônicas

    Foram analisados resultados de 12 ensaios clínicos com quase 6 mil participantes — dois deles mostraram que a substância mais que dobra as chances de parar de fumar. O medicamento foi comparado com outras técnicas para lidar com o tabagismo, como adesivo de nicotina, goma de mascar, inaladores e a substância vareniclina, já usada comercialmente.

    “A citisiniclina poderia ser muito útil na redução do tabagismo nos países de baixa e média renda, onde são urgentemente necessários medicamentos com boa relação custo-eficácia para parar de fumar. Em todo o mundo, o tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável. A citisina tem potencial para ser uma das grandes respostas para esse problema”, afirma, em comunicado, o toxicologista Omar de Santi, principal autor do estudo.

    A farmacêutica responsável pela produção do remédio, a Achieve Life Sciences, deve pedir autorização de comercialização para a Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa dos Estados Unidos, no primeiro semestre deste ano. Não há previsão de quando a substância começará a ser vendida no Brasil.

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