Goiânia – O homem preso em flagrante por viver mais de 30 anos com a identidade do irmão morto, em Goiás, chegou a se casar e registrar uma filha com os documentos do falecido. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o suspeito ainda praticou crimes e era monitorado por tornozeleira eletrônica.
A fraude ocorreu em Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana, e foi revelada nessa quinta-feira (13/11). Segundo a corporação, o crime foi descoberto quando o suspeito tentou emitir uma via digital do documento de identidade do irmão.
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Conforme explicação do delegado Wlisses Valentin, durante a tentativa de emissão do novo documento, as impressões digitais foram cruzadas pela Superintendência de Identificação Humana; por isso, descobriu-se a situação.
Trinta e um anos se passando pelo irmão
Segundo a PCGO, o irmão do suspeito morreu em 1976, e o suspeito passou a usar a identidade dele de forma fraudulenta em 1994.
De acordo com o delegado, o suspeito, que não teve a identidade revelada, confessou informalmente a fraude em depoimento, mas não justificou a conduta. De acordo com Valentin, o homem ficou em silêncio durante o interrogatório.
A polícia informou que, durante o período em que usou a identidade do irmão, o homem cometeu crimes como injúria, embriaguez ao volante e homicídio cometido em situação de trânsito.



