O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), rebateu, nesta quarta-feira (12/11), a crítica do secretário de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, pela divulgação da transferência de sete líderes do Comando Vermelho para presídios federais.
Como mostrado pelo Metrópoles, na coluna de Mirelle Pinheiro, os presos foram transferidos para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Trata-se do mesmo recinto em que está preso Fernandinho Beira-Mar, uma das principais lideranças da facção.
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“Não chegou lá, em nenhum momento, pedido para que não se falasse. Antes de criticar, ele tem de orientar. Não orienta e, depois critica, parece má vontade. Mais uma”, disse na saída do Congresso Nacional.
Apesar de estarem no mesmo presídio, os criminosos não terão contato com Beira-Mar nem entre si, segundo fontes do Ministério da Justiça e da Polícia Penal Federal, responsáveis pela operação de escolta.
O isolamento é uma das principais medidas do sistema federal para impedir a comunicação entre lideranças e suas bases no crime organizado.
A transferência
A operação foi coordenada pela Polícia Penal Federal, que se deslocou ao Rio de Janeiro para conduzir os detentos sob rigoroso esquema de segurança.
Os sete integrantes da cúpula do Comando Vermelho estavam presos em Bangu 1, no Complexo de Gericinó, e foram levados até a Base Aérea do Galeão, de onde embarcaram rumo ao Paraná.



