Belém – O Banco da Amazônia apresentou na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) três novos fundos de investimento ESG, sigla em inglês para os pilares ambiental, social e governança. Juntos, eles somam R$ 4 bilhões. A instituição fez um aporte de R$ 500 milhões para ancorá-los até o final de 2026. Confira vídeo:
Um dos fundos é voltado para bioeconomia, outro para créditos de carbono e o último para desenvolvimento sustentável e infraestrutura verde. “Vamos começar um roadshow logo após a COP com os três fundos, voltado aos entes privados, para que a gente capte recursos, visando complementar os R$ 4 bilhões e aplicá-los na região”, explicou o CEO do Banco da Amazônia.
Em 2025, a instituição registrou R$ 62,8 bilhões em carteira de crédito ativa, sendo R$ 5,6 bilhões em Linhas Verdes — um aumento de 23% em relação a 2024. Esses recursos chegam à ponta movimentando cooperativas, pequenos negócios e produtores rurais, além de gerar novas oportunidades e reduzir desigualdades.
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O CEO do Banco da Amazônia também explicou que há um planejamento de integração de ponta a ponta no financiamento. “Visualizamos três projetos de indústria que ganharam mercados internacionais. Nós financiamos a expansão e fizemos um acordo para o insumo vir da agricultura familiar. Esse arranjo é a solução para incluir a agricultura familiar na cadeia produtiva e gerar garantia de renda a longo prazo”, explicou.
Lessa ainda comentou a perspectiva de financiamento internacional, um dos principais objetivos da Conferência. “Estamos falando que com a COP trouxe uma luz sobre a Amazônia. Recursos internacionais existem muitos, a questão é ver como esses recursos vão entrar na região e quais projetos podem ser beneficiados”, comentou.
