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    HomeBrasilFux pede vista em caso de Moro por calúnia contra Gilmar Mendes

    Fux pede vista em caso de Moro por calúnia contra Gilmar Mendes

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    O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista, na sexta-feira (10/10), no processo da ação penal contra o senador Sérgio Moro por calúnia supostamente cometida pelo parlamentar contra o ministro Gilmar Mendes.

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    Os ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram para tornar Moro réu. Os embargos de declaração apresentados por Moro começaram a ser analisados na sexta-feira (3/10), em sessão virtual da 1ª Turma. Relatora do caso, a ministra Cármen Lúcia foi a primeira a votar.

    6 imagensO ministro do STF Gilmar Mendes Ministro Luiz Fux, do STFMinistra Cármen Lúcia O ministro Alexandre de MoraesFlávio DinoFechar modal.1 de 6

    Sérgio Moro é atualmente senador

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 6

    O ministro do STF Gilmar Mendes

    KEBEC NOGUEIRA/ METRÓPOLES @kebecfotografo3 de 6

    Ministro Luiz Fux, do STF

    Victor Piemonte/STF4 de 6

    Ministra Cármen Lúcia

    STF5 de 6

    O ministro Alexandre de Moraes

    BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto6 de 6

    Flávio Dino

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

    Com voto de três dos cinco ministros da Primeira Turma, o STF mantém Moro como réu em ação penal por calúnia contra Gilmar Mendes.

    Cármen Lúcia

    Cármen Lúcia votou por rejeitar os embargos de Moro e foi acompanhada por Alexandre de Moraes. A ministra-relatora considerou que “não há omissão a ser sanada” na decisão da turma que aceitou denúncia contra Moro. O colegiado entendeu que a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) tem elementos suficientes para a abertura de ação penal.

    Na Petição nº 11.199, o MPF relata que, em um vídeo publicado dia 14 de abril de 2023, o senador teria atribuído falsamente ao ministro a prática do crime de corrupção passiva, relacionado à concessão de habeas corpus.

    Na ocasião, ao votar pelo recebimento da denúncia, a ministra Cármen Lúcia afirmou que, de acordo com os autos, a declaração foi dada na presença de várias pessoas, de forma livre e consciente e com conhecimento de que estava sendo gravada. Para a ministra, a alegação da defesa de que a fala teria sido proferida em contexto de brincadeira não autoriza a ofensa à honra de magistrado “e, por razões óbvias, não pode servir de justificativa para a prática do crime de calúnia”.

    Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Moro de atribuir falsamente a Gilmar Mendes o crime de corrupção passiva, ao insinuar que o ministro “vende habeas corpus”.

    Segundo a PGR, Moro afirmou: “Não, isso é fiança, instituto… para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”, sugerindo que decisões da Corte poderiam ser negociadas em troca de vantagens indevidas.

    Para a acusação, Moro agiu com “ânimo caluniador”, e não apenas em tom de brincadeira ou crítica. A PGR sustenta que a fala ofendeu a honra objetiva de Gilmar Mendes e buscou descredibilizar a cúpula do Poder Judiciário. Por esse motivo, rejeitou a possibilidade de acordo de não persecução penal ou outras medidas despenalizadoras.

    “Brincadeira”

    Na defesa preliminar, o senador alegou que o comentário foi feito em tom de brincadeira durante uma festa junina, antes de assumir o mandato parlamentar, e que o vídeo divulgado posteriormente pela imprensa teria sido editado.

    Moro também argumenta que se retratou publicamente, o que, segundo ele, deveria extinguir a punibilidade. Ele questionou ainda a competência do STF para julgar o caso, afirmando que o episódio não tem relação direta com seu mandato.

    Willian Carvalho de Menezes
    Willian Carvalho de Menezes
    Jornalista Profissional (0014562/DF) e fotojornalista com 20 anos de experiência na cobertura de fatos que marcaram o Distrito Federal e o Brasil. Atualmente estou à frente do portal Clique DF, onde combino meu olhar jornalístico com a sensibilidade da fotografia para informar com responsabilidade, profundidade e compromisso com a verdade.

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