De acordo com o Ministério da Saúde, o número de notificações de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas chegou a 24 casos confirmados no país nesta quarta-feira (8/10). Até o momento, foram registradas 259 notificações, com e 235 casos de intoxicação em investigação. Outras 145 suspeitas foram descartadas.
São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul são, até o momento, os únicos estados do país com casos confirmados de intoxicação pela substância. Ao todo, foram registrados 20 casos em São Paulo, 3 no Paraná e 1 no Rio Grande do Sul.
Veja os números oficiais por estado
- Acre: um caso suspeito em investigação
- Espírito Santo: três casos suspeitos em investigação
- Goiás: dois casos suspeitos em investigação
- Mato Grosso do Sul: quatro casos suspitos em investigação
- Paraíba: um caso suspeito em investigação
- Pernambuco: 24 casos suspeitos
- Piauí: quatro casos suspeitos
- Paraná: cinco casos suspeitos e três casos confirmados
- Rio de Janeiro: cinco casos suspeitos em investigação
- Rondônia: um caso suspeito em investigação
- Rio Grande do Sul: quatro casos suspeitos em investigação e um confirmado
- São Paulo: 181 casos em investigação e 20 casos confirmados.
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Entre os 235 casos em investigação, a maioria está concentrada em São Paulo, com 181 registros. Em seguida aparecem Pernambuco (24 casos), Paraná (5), Rio de Janeiro (5), Rio Grande do Sul (4), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (4), Espírito Santo (3), Goiás (2), Acre (1), Paraíba (1) e Rondônia (1).
Em relação aos óbitos, cinco foram confirmados em São Paulo e 11 seguem em investigação, sendo um em Mato Grosso do Sul, três em Pernambuco, seis em São Paulo e um na Paraíba.
Saiba onde ocorreu cada registro de intoxicação:
Segundo o Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo, o metanol encontrado em bebidas alcoólicas apreendidas no estado foi adicionado. “Pode-se afirmar, até o momento, e de acordo com as concentrações encontradas, que o metanol foi adicionado [às bebidas]”, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A Polícia Federal (PF) investiga se lotes de metanol abandonados após a Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto contra o crime organizado infiltrado no setor de combustíveis, foram usados por criminosos para adulterar bebidas alcoólicas vendidas em diversas regiões do país. A hipótese chegou a ser confirmada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
Ao todo, 2,5 mil unidades de fomepizol, antídoto usado no tratamento de intoxicações por metanol foram entregues ao Ministério da Saúde nesta quarta. O medicamento foi importado dos Estados Unidos, afirma a farmacêutica Daiichi Sankyo Brasil, que representa o laboratório japonês responsável pelo fornecimento,