Uma motociclista de 22 anos foi agredida por um homem de 37, após atropelar o filho dele, de 8 anos, na faixa de pedestres no Centro de Itabira, na região central de Minas Gerais. O caso ocorreu na tarde dessa quinta-feira (10/7) e foi registrado por câmeras de segurança.
A filmagem mostra a criança correndo para atravessar a rua e sendo atingida pela moto. O pai, identificado como Ricardo Bernardino Matias Moreira Silva, seguia logo atrás, acompanhado do filho mais novo. Ao presenciar o atropelamento, deixou o menor sozinho na calçada e partiu para cima da motociclista com socos e chutes.
Veja vídeo:
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a mulher relatou que pilotava a moto quando um ônibus parou. Ao fazer a ultrapassagem, não percebeu a criança atravessando e, apesar de tentar frear, acabou atingindo o garoto.
No boletim de ocorrência, consta que, durante as agressões, o pai gritava para que as pessoas a afastassem dele, alegando que “a mataria”. Ele também teria dito para ninguém ajudar a mulher, “e sim o filho dele”.
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Versão do suspeito
Ainda de acordo com a corporação, Ricardo alegou que a motociclista não respeitou a parada obrigatória e avançou sobre a faixa de pedestres. Também disse que agiu por impulso e parou as agressões ao perceber, após retirar o capacete dela, que se tratava de uma mulher.
A vítima e a motociclista foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas para o hospital da cidade. Ricardo foi preso em flagrante por lesão corporal, mas foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A motociclista informou à polícia que vai representar criminalmente contra ele pelas agressões.
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para verificar se o suspeito deu entrada no sistema prisional, mas o órgão informou que, até o momento, Ricardo não possui registros de admissão.
À reportagem, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que instaurou um inquérito para apurar o ocorrido. O caso segue sob investigação na Delegacia Regional da PCMG em Itabira.