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quarta-feira, 14 maio, 2025
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    HomeBrasilGestão Lula suspende cessão da Favela do Moinho a governo Tarcísio

    Gestão Lula suspende cessão da Favela do Moinho a governo Tarcísio

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    O governo federal afirmou, nesta terça-feira (13/5), “não compactuar com qualquer uso de força policial contra a população” da Favela do Moinho, no centro de São Paulo. O governo estadual iniciou a demolição de casas na região, e um grupo de moradores protestou ateando fogo nos trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

    “Diante da forma como o governo do Estado de São Paulo está conduzindo a descaracterização das moradias desocupadas na favela do Moinho, a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) vai expedir, ainda nesta terça-feira, 13 de maio, uma notificação extrajudicial paralisando o processo de cessão daquela área para o governo do Estado”, informou em nota o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

    O ministério reforçou que o ofício de 12 de maio da SPU concordava com uma descaracterização das moradias desocupadas de forma voluntária, e não demolição, “condicionada a uma atuação cuidadosa, para evitar o impacto na estrutura das casas vizinhas e minimizar a interferência nas atividades cotidianas da comunidade”.

    “Desde o início das negociações com o governo de São Paulo, em 2024, a SPU deixou explícito que a cessão da área estava vinculada à condução de um processo de desocupação negociado com a comunidade e transparente”, finaliza o pronunciamento da pasta.

    Morador ferido com balas de borracha

    Um morador da Favela do Moinho ficou ferido após levar tiros de bala de borracha, disparados pela Polícia Militar (PM), durante o protesto contra a demolição.

    “Informei que estava indo para meu trabalho, mostrei a identificação, não permitiram que eu passasse”, disse auxiliar de atendimento Everson Anderson, de 25 anos, ao Metrópoles. Ele afirmou ter levado quatro tiros da munição não letal nas costas.

    Segundo o morador, os policiais jogaram bombas de gás lacrimogêneo e uma delas atingiu seu pé. “Eu me assustei e saí correndo. Eles [os policiais] me deram quatro tiros nas costas”, disse o morador, que se diz amedrontado. “A resposta que o estado tem para a gente está nas minhas costas.”

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