O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, será o responsável por falar com a imprensa sobre a morte do papa Francisco, aos 88 anos, na madrugada desta segunda-feira (21/4). Ele concederá coletiva de imprensa na sede da CNBB, em Brasília, às 14h30.
Na coletiva, dom Ricardo expressará o posicionamento da Conferência diante da perda do pontífice argentino, que liderava a Igreja Católica desde 2013.
A entidade se pronunciou mais cedo sobre a morte do papa. Segundo a CNBB, o pontífice “apontou para uma Igreja em saída, misericordiosa, que cuida da criação, vive o amor na família e promove a fraternidade humana”.
“Logo após ser apresentado ao mundo, na sacada central da Basílica São Pedro, o Papa Francisco surpreendeu os milhares de fiéis que lotavam a praça ao saudá-los com um simples ‘boa noite’ e, em seguida, inclinar-se pedindo orações por sua missão à frente da Igreja Católica”, publicou a CNBB, em homenagem ao pontífice.
Gestos que marcaram o papado
- Em homenagem ao papa, a CNBB separou alguns gestos que marcaram o pontificado.
- “Em julho de 2013, o Papa Francisco fez sua primeira viagem apostólica, durante a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil. Na ocasião, vários momentos marcaram a memória daquele primeiro contato do pontífice em outro país junto com o povo de Deus”, divulgou a CNBB.
- “Papa Francisco traduziu e testemunhou, por meio de gestos, as suas intuições para a Igreja e a sociedade”, declarou a entidade.
Morte do papa
O papa Francisco morreu, aos 88 anos, na madrugada desta segunda-feira (21/4), em sua residência oficial na Casa Santa Marta, no Vaticano, em Roma. A informação foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell.
O pontífice ficou internado por cerca de 40 dias após uma pneumonia dupla. Nesse sábado (19/4), ele apareceu em público, na basílica de São Pedro, no Vaticano. No Domingo de Páscoa (20/4), fez uma aparição pública na Praça de São Pedro para abençoar os fiéis.
Durante a aparição, na Praça de São Pedro, ele acenou para as milhares de pessoas que estavam presentes e, durante a mensagem de Páscoa, fez um apelo aos responsáveis políticos “para que não cedam à lógica do medo, mas usem os recursos disponíveis para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento”.
O religioso passou por vários problemas respiratórios desde a juventude – chegando a ter parte de um dos pulmões removido – e passou por internações recentes.