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sábado, 19 abril, 2025
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    HomeSaúdeSaiba como a ora-pro-nóbis pode ajudar a controlar o açúcar no sangue

    Saiba como a ora-pro-nóbis pode ajudar a controlar o açúcar no sangue

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    A ora-pro-nóbis (OPN) é considerada uma planta valiosa nutricionalmente. Ela contém uma variedade de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo, como fibras, proteínas, vitaminas e minerais, que oferecem benefícios para a saúde, como a prevenção da diabetes.

    As fibras presentes nas folhas de ora-pro-nóbis ajudam a controlar o nível de glicose no sangue, evitando o desenvolvimento de resistência à insulina, um fator de risco importante para a diabetes tipo 2.

    “A ora-pro-nóbis ajuda no controle da glicose, reduz o colesterol ruim, melhora as funções intestinais e pode contribuir para a perda de peso”, explicou a nutricionista Anna Paula Abreu, supervisora de nutrição do Hospital DF Star, em entrevista anterior ao Metrópoles.

    Importância de controlar os níveis de açúcar

    A diabetes ocorre quando o corpo apresenta dificuldades na secreção de insulina ou mesmo uma incapacidade de produzir esse hormônio, que deveria ser secretado pelo pâncreas para controlar os níveis de glicose no sangue.

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    A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

    A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
    Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
    A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
    Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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    A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

    Oscar Wong/ Getty Images

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    A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

    moodboard/ Getty Images

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    A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

    Peter Dazeley/ Getty Images

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    Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

    Peter Cade/ Getty Images

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    A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

    Maskot/ Getty Images

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    Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

    Artur Debat/ Getty Images

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    A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

    Chris Beavon/ Getty Images

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    Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

    Guido Mieth/ Getty Images

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    É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

    GSO Images/ Getty Images

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    Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

    Thanasis Zovoilis/ Getty Images

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    Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

    Peter Dazeley/ Getty Images

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    O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

    Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images

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    Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

    Oscar Wong/ Getty Images

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    Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

    Image Source/ Getty Images

    Manter os níveis de açúcar mais próximos do ideal não precisa ser um bicho de sete cabeças. Com algumas mudanças na alimentação é possível controlar e evitar os picos da substância no organismo. Uma boa dica é incluir a ora-pro-nóbis na rotina, em receitas de saladas, bolos e chás.

    “Quando seguimos uma dieta baseada em vegetais, ingerimos menos calorias e conseguimos fazer a manutenção do peso, a glicose passa a ser absorvida de forma mais eficiente e a doença fica mais controlada”, explicou o nutricionista Bernardo Romão de Lima, que dá aulas na Universidade de Brasília (UnB), em entrevista anterior ao Metrópoles.

    Como consumir ora-pro-nóbis

    A nutricionista Anna Paula Abreu recomendou o consumo regular de aproximadamente 40 folhas, o que equivale a cerca de 100 gramas. A porção corresponde a cinco colheres de sopa picadas ou cozidas.

    Com essa quantidade, é possível obter 3 gramas de proteínas (cerca de 3,7% da ingestão diária recomendada), 5 gramas de fibras (20%), 7 mg de ferro (25%), 342 mcg de vitamina A (35%), 10 mg de vitamina C (12%) e 13 mg de zinco (90%).

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