Em mais um capítulo da greve dos auditores fiscais da Receita Federal, é esperado um ato público em frente ao Ministério da Fazenda na manhã desta terça-feira (15/4). A paralisação das atividades dura mais de 130 dias.
Segundo a categoria, o objetivo é “sensibilizar o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) a cumprir o compromisso, firmado em 1º de maio de 2024, e abrir a mesa de negociação temporária”.
Os auditores fiscais da Receita Federal alegam que “todas as outras categorias do serviço público federal puderam discutir a recomposição das perdas inflacionárias em seu vencimento básico, acumuladas desde 2016”, exceto eles.
Entenda a greve
- Os auditores fiscais dizem que tiveram seu vencimento básico congelado e pedem reajustes.
- Todas as áreas da Receita são impactadas pela paralisação, porém, é garantida a manutenção de 30% da força de trabalho.
- Nas aduanas ocorre a operação-padrão, quando são selecionadas mais mercadorias para fiscalização.
- As cargas prioritárias definidas em lei, como cargas vivas, medicamentos e alimentos, não fazem parte da operação.
Iniciada em 26 de novembro, a greve pode impactar o resultado fiscal de 2025 e teria afetado o desempenho dos números de 2024, segundo o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).
A mobilização causa impacto nas transações tributárias. O sindicato alerta para possíveis atrasos nas restituições do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF) de 2025, referente ao ano-calendário de 2024, caso a greve se estenda.
