spot_img
quarta-feira, 19 março, 2025
More
    spot_img
    HomeBrasiliaGirafa Yaza: para onde vão os animais que morrem no Zoo de...

    Girafa Yaza: para onde vão os animais que morrem no Zoo de Brasília

    -

    A girafa Yaza (foto em destaque), um dos animais mais emblemáticos do Zoológico de Brasília, morreu aos 21 anos nessa segunda-feira (17/3). Além de causar comoção, a partida dela levantou uma questão entre os amantes da natureza: afinal, o que acontece com os bichos do zoo após a morte?

    Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que não existe um cemitério para esses animais. Geralmente, eles são taxidermizados — técnica que mantém a forma e a aparência do animal — para estudo ou exposição em museus pelo mundo.

    O Museu de Ciências Naturais do Zoológico de Brasília, por exemplo, abriga um acervo especial de 300 peças, composto em grande parte por animais que um dia viveram no parque.

    Para serem expostos, os corpos dos bichos são preservados por meio de técnicas de conservação, como a já citada taxidermia e a osteotécnica – que preserva os esqueletos.

    Confira alguns dos animais expostos no Museu de Ciências Naturais do Zoológico de Brasília:

    8 imagens

    Ave taxidermizada no museu do Zoo de Brasília

    Animais taxidermizados no museu do Zoo de Brasília
    Casco de tartaruga
    1 de 8

    Tigre taxidermizado no museu do Zoo de Brasília

    Divulgação/Zoológico de Brasília

    2 de 8

    Ave taxidermizada no museu do Zoo de Brasília

    Divulgação/Zoológico de Brasília

    3 de 8

    Divulgação/Zoológico de Brasília

    4 de 8

    Animais taxidermizados no museu do Zoo de Brasília

    Divulgação/Zoológico de Brasília

    5 de 8

    Casco de tartaruga

    Divulgação/Zoológico de Brasília

    6 de 8

    Divulgação/Zoológico de Brasília

    7 de 8

    Pele de onça preservada no museu do Zoo de Brasília

    Divulgação/Zoológico de Brasília

    8 de 8

    Crânio de hipopótamo

    Divulgação/Zoológico de Brasília

    No caso da girafa Yaza, o corpo dela ficará, por enquanto, em uma área isolada do Hospital Veterinário do Zoológico. O corpo precisa ser preservado por alguns anos, até o momento certo para ser taxidermizada. A expectativa é que, após o procedimento, ela seja exposta no museu.

    Vale lembrar que, atualmente, o museu está fechado para reformas. A previsão é que o espaço seja reaberto ainda no primeiro semestre de 2025.


    Entenda o que acontece com a girafa Yaza:

    • Yaza, girafa emblemática do Zoológico de Brasília, faleceu no dia 17 de março de 2025;
    • Com 21 anos, Yaza já era considerada uma girafa idosa e ultrapassou a expectativa de vida média da espécie sob cuidados humanos;
    • Com a idade avançada, Yaza vinha sendo acompanhada de perto por uma equipe multidisciplinar, realizando exames periódicos e sendo constantemente monitorada por veterinários;
    • Apesar de ter alguns problemas de saúde relacionados à idade, ela estava estável e seguia recebendo todos os cuidados necessários para seu bem-estar;
    • Nascida em 16 de julho de 2003, Yaza viveu seus primeiros anos no Zoológico de Belo Horizonte antes de ser transferida para o Zoo de Brasília;
    • Desde então, tornou-se um dos animais mais queridos e admirados pelos visitantes, sendo frequentemente fotografada e despertando o encanto de crianças e adultos;
    • Agora, a equipe do Zoo aguarda o resultado da necropsia;
    • “Agradecemos imensamente o carinho do público ao longo dos anos com a Yaza, que sempre será lembrada com carinho e admiração, deixando sua marca na história do Zoológico de Brasília”, completou o Zoo;
    • O Museu do Zoológico de Brasília guarda um acervo com animais preservados, como a girafa Yaza, que será taxidermizada e exposta no futuro;
    • O Museu de Ciências Naturais do Zoo está fechado para reformas e será reaberto no primeiro semestre de 2025, com novas exposições;
    • Após a reabertura, o público verá esqueletos e taxidermias de diversos animais, incluindo elefante, sucuri, tigre-de-bengala e harpia.

    Quando o museu for reaberto, o público poderá apreciar de perto o esqueleto da Nely, uma fêmea de elefante-asiático conhecida por ser umas das primeiras moradoras do Zoo, bem como os ossos de uma sucuri, um crânio de hipopótamo, e os imponentes tigre-de-bengala e harpia taxidermizados, entre outros.

    No espaço interativo do museu, é possível ver e sentir a textura da pele de diversos animais, como a do elefante Babu, que viveu no Zoo até 2018, e de uma onça-pintada, de um tamanduá-bandeira e de um veado-catingueiro.

    O visitante também vai poder tocar no casco de tartaruga-da-amazônia, em uma vértebra de girafa, no bico de um tucano e na pele de uma cobra.

    Após reformado e expandido, o local receberá novas atrações, como uma área osteotécnica e, ainda, peças recém-preparadas, como um exemplar de tamanduá-mirim.

    Segundo o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto, a iniciativa reforça o compromisso com a educação ambiental.

    “O novo Museu de Ciências Naturais será um espaço ainda mais completo para que as pessoas compreendam a importância da conservação das espécies. Estamos ampliando e modernizando o local para tornar a experiência do público mais rica e envolvente.”

    Related articles

    LEAVE A REPLY

    Please enter your comment!
    Please enter your name here

    Stay Connected

    0FansLike
    0FollowersFollow
    3,912FollowersFollow
    22,300SubscribersSubscribe
    spot_img

    Latest posts