Depois de a Corregedoria da Câmara pedir a suspensão de seu mandato, nesta sexta-feira (19/9), o deputado Zé Trovão (PL-SC) afirmou que “30 dias não são nada” para ele. Trovão é um dos parlamentares envolvidos em motim e “sequestro da mesa” durante obstrução no último mês.
“Acabo de ser informado de que meu mandato, por defender o povo, por ter feito aquela barreira humana na Câmara dos Deputados em favor da anistia, foi suspenso. Do povo que está preso e encarcerado, foi suspenso por 30 dias. Não me importo, faria mil vezes se fosse preciso”, disse o parlamentar em uma publicação nas redes sociais.
Apesar do tom usadopelo parlamentar, a punição ainda depende da decisão do Conselho de Ética da Casa.
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O deputado Marcos Pollon (PL-MS) foi quem recebeu o parecer por punição mais severa: mandato suspenso pelos próximos 90 dias. No parecer, a Corregedoria afirmou que o motivo da punição seria a “conduta e declarações difamatórias contra a presidência da Câmara”.
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) também teve pedido por mandato suspenso por 30 dias. Ele sentou na cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), impedindo-o de assumir seu posto durante a obstrução da Casa no último mês.
Além desses, os deputados Allan Garcês (PP-MA), Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ), Caroline de Toni (PL-SC), Domingos Sávio (PL-MG), Júlia Zanatta (PL-SC), Nikolas Ferreira (PL-MG), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Pr. Marco Feliciano (PL-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Luciano Zucco (PL-RS) devem receber advertências.