O jornalista e roteirista Tony Goes morreu na madrugada desta quinta-feira (15/2), aos 63 anos, em decorrência das complicações de um câncer no intestino. Segundo seu irmão, o produtor audiovisual Zico Goes, ele tratava a doença desde 2021 e, na última semana, descobriu que o tumor havia se espalhado para o fígado, o peritônio e outros órgãos.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer no intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no final do intestino, imediatamente antes do ânus.
A doença é tratável e, em geral, as chances de remissão são boas quando o tumor é detectado precocemente. Em sua maioria, os tumores no intestino surgem a partir de lesões benignas que podem aparecer na parede interna do órgão.
Sintomas
Saiba quais são os sintomas de câncer no intestino:
Diarreia e prisão de ventre alternados;
Sangue nas fezes;
Fraqueza e anemia;
Dor ou desconforto abdominal;
Perda de peso sem motivo aparente;
Alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);
Massa abdominal (tumoração).
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) ressalta que, em muitos casos, os sintomas podem ser causados por outros problemas do trato intestinal que não um câncer, mas é importante que sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
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Outros fatores são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas
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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal
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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)
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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas
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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor
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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino
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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana
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Fatores de risco
Inatividade física, excesso de gordura corporal, maus hábitos alimentares, tabagismo e alcoolismo aumentam as chances de desenvolvimento da doença.
Tratamento para o câncer no intestino
A abordagem para o tratamento do câncer no intestino depende do tamanho, localização e extensão do tumor. A cirurgia de retirada da parte afetada e dos gânglios linfáticos dentro do abdômen é indicada como tratamento inicial.
O tratamento também pode incluir radioterapia associada ou não à quimioterapia para diminuir a possibilidade de recidiva do tumor.
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